A pandemia forçou as leiloeiras tradicionais a ir para o terreno digital. Até agora, sem grandes razões de queixa no que toca a resultados, tendo em conta o contexto económico. Optar pelo caminho digital, permite também uma poupança nos custos logísticos, que compensa parcialmente eventuais perdas. Será este o futuro? O que muda e o que se perde?
Confiança
Ao não poder apreciar o veículo presencialmente, o comprador depende de alguns factores que lhe criem confiança. Algumas leiloeiras usam a sua própria equipa de especialistas, para verificar cada item individualmente. Outras, colocam como condição a possibilidade do potencial licitado ter liberdade de visitar o vendedor antes do leilão
Distância e tempo
A licitação à distância não é uma novidade, mesmo nos leilões tradicionais, pelo que, para alguns compradores, não há uma diferença assinalável no método de compra. Aliás, esta facilidade tem vindo a atrair novos licitadores.
Pagamento
As leiloeiras têm de incutir confiança nos deus clientes, sejam eles vendedores ou compradores. Assim, são as próprias que começam a criar plataformas de pagamento seguro, alguns delas assumindo mesmo o risco e garantindo indemnizações caso algo não corra como esperado.<
Em jeito de conclusão, fica a reflexão: será que os leilões tradicionais estão mortos? Seguramente que não. O leilão presencial é, em si, um espectáculo, que abrilhanta grandes eventos e que causa uma adrenalina especial nos compradores. Razão pela qual até algumas das leiloeiras online sempre complementaram a sua actividade com momentos “ao vivo”, que apimentam as disputas. Contudo, é de prever um grande crescimento dos leilões online.