Celebrar os 50 anos do Range Rover, é também celebrar meio século de um “novo” tipo de automóvel. Assim que chegou ao mercado, o modelo mais sofisticado da Land Rover criou apetite por um conceito que não existia até então: um modelo com aptidões todo-o-terreno, mas que ao mesmo tempo era tão confortável como um automóvel de luxo, tão rápido como os melhores familiares e seguro graças à transmissão integral permanente. Seguiram-se dezenas de “imitações”.

As primeiras unidades eram equipadas com bancos em vinil, sem direcção assistida ou tapetes fofos. Contudo, ao dar-se conta do potencial do Range Rover junto de um público que não era o habitual da marca, cedo começaram a surgir outros níveis de acabamento, com o veludo, a pele, a direcção assistida e o ar condicionado a serem escolhas comuns.

O famoso motor Rover/Buick V8, com 3,5l de capacidade e 130cv, era parte do encanto do modelo, mas tornava-o inacessível a mercados como Portugal. Assim, o sucesso no nosso país só teve início com a introdução do motor 24. Turbo Diesel da empresa italiana VM Motori. Com 112cv era, ainda assim, bastante expedito. Em 1990 chegariam os motores Diesel da Land Rover, com quatro cilindros e 111cv.

Pelo significado histórico e popularidade, os exemplares mais antigos são agora clássicos muito procurados.